| O que a Cidade Imperial tem de mais importante é o seu conjunto arquitetônico homogêneo e híbrido. O Século XIX produziu uma arquitetura cheia de estilos variados - o Neoclássico, o Neogótico, o Eclético, o Neobarroco, a Arquitetura do Ferro - e Petrópolis reúne tudo isso. |
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| O Palácio Rio Negro, por exemplo, tem um estilo Rococó, mas suas laterais são um autêntico exemplo da Arquitetura do Ferro - encontrada, aliás, em muitos detalhes dos imóveis tombados no Centro Histórico. A Arquitetura do Ferro nasceu com a Revolução Industrial, que trouxe para a humanidade a possibilidade de fabricar estruturas de ferro pré-moldadas, o que significou uma grande liberdade para a arquitetura. |
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| As colunas não precisavam mais ser grossas, os vãos podiam ser maiores e com isso, a iluminação melhor. Por isso foi amplamente utilizada na construção de pavilhões, como o Palácio de Cristal. |
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| Outra consequência desse avanço tecnológico do Século XIX na Arquitetura Petropolitana, são os característicos lambrequins de madeira que ornam casas e palacetes da Cidade Serrana. A serra industrial possibilitou que se criassem desenhos iguais e repetidos em placas de madeira, depois fixados nos beirais do telhado a título de decoração. |
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| O período de maior destruição do patrimônio arquitetônico de Petrópolis se deu a partir dos anos 40, com a construção do Quitandinha. Muitos pequenos hotéis foram abaixo, para não fazer concorrência ao novo empreendimento. |
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| Passou a vigorar uma mentalidade de que destruir para construir era uma atitude positiva e assim muita coisa bonita e valiosa da arquitetura petropolitana se perdeu. |
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As Raízes de Petrópolis |
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O que visitar no Centro Histórico |
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Nos arredores do centro |
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| Arquitetura Petropolitana |
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| Detalhe do Palácio de Cristal |
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